SEM NUME...
Sem nume, sou autora contristada,
Que - ante resignação de Jesuíta -
Sinto que minha angústia ressuscita
E choro então a cruz de malfadada…
Minha lira, plangente e acrisolada
Apadrinhar musal exige e grita;
P’ra dar asas ao sonho, que me habita
De a novos arrebóis ser transportada…
E caia chuva, frio ou neve algente,
Seja o vento chicote, incomplacente
Tudo prefiro, ao verso assaz ridículo…
É que uma cônscia musa por escolta,
E deitar no enarrado o olhar à volta...
Dão-me em "perlimpimpim", para fascículo!
Sem comentários:
Enviar um comentário