FLORES EM ANGÚSTIA
Muita história de amor, que chega ao fim,
É sem que um dia o par, tal calculasse
Porém antes em pleno acreditasse
Num porvir, em constante grão festim!
Por tal, crendo existência, um bel jardim
P’la grata cupidez que ele exalasse
Em que a bela violeta então cruzasse
Seu nardo co’o do cravo ou do jasmim.
Pobre desse jardim, feito em triste horto
Com as “flores” sangrando pelo chão
E de rastos, um sonho… quase morto;
Levando à recessão de situação,
E havendo até quem regue, a choro absorto
As flores duma triste solidão…