PATAMARES DE ABSORÇÃO
Mais um “lance de escadas,” vou subindo
Ficando absorta, em cada “patamar”;
E se a mente me diz para “parar”…
O coração jamais o consentindo.
Rendida a ele, lá vou prosseguindo,
De degrau em degrau, com calmo esgar;
(Que quem em si mantém esperançar,
Deve mesmo um sorriso ir exibindo…)
Não creio que um destino está traçado,
– P’ra fruir-se este cosmos “emprestado” –
Mas só a nós, devemos o erguer taça;
Convindo que se sonhe com vigor,
Que ao fazê-lo é já bem, compensador
Sendo a vida um“pião”; sonho a ” baraça”!