Entranhara a cabeça no meu travesseiro
E saíra de meu cosmos material;
Entrando dentro de meu sonho, esse "ribeiro"
E nas suas águas, fui cinza triunfal!
Virara (ante jacintos verdes, que mirava
Boiando nesse "ribeiro", de alta quimera)
Numa ave, que logo o seu voo levantava,
E aquela que de sua cinza renascera!...
Acordara, e então água no travesseiro,
Era só, o que desse sonho me restava,
Já não era a fénix renascida em "ribeiro"...
Mortal, que meu cosmos material olhava,
(Com algum lodo, lama, areia - verdadeiro)
No raiar de novo dia, que me abraçava!
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