QUANDO POR VEZES, MUITO SE SUSPIRA
Quando há por vezes, gente que suspira,
Mas obsoleta ideia, não inova;
Tantas vezes o pranto, olhos encova,
Pela férrea coragem, que falira…
Pelos acordes da passional lira,
Que afastaram ardente verso e trova;
E então desilusão – penosa prova,
A palpitante “credo”, se infligira...
Por tal, gente se agasta ou mesmo berra,
Numa depressão de dar a impressão,
De em seu ego haver, fantasmas em guerra;
Que tal cisão, sem reconciliação,
Poderá frustrar mais que cão que ferra,
E deixar cicatriz de solidão…
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