À MULHER QUE SE ESTREIA EM PRANTO
Tu mulher, que no pranto, tens estreia
Saberás quantas mais, há sofredoras?
Se a carga de seu choro, tu ignoras
Então verde mulher, dou-te esta ideia:
Vai a casas da urbe e da aldeia
Crendo-lhes telhas mil, encobridoras;
Algumas então solta, que melhoras
Perante mulher tanta, que pranteia.
O papel da mulher, repensa a fundo,
E que a condição dela, neste mundo
Depende do que a rifa, dita em sorte;
Em muitas, do seu âmago a ementa
Dá para enfastiar, porque tormenta,
É-lhe no dia-a-dia, o “prato-forte”!...
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