ALMA BRAVA E AVENTUREIRA
Não há força que minha pena empene
E apenas da minha alma, é uma escrava
Versejando a saudável higiene
As concernentes rimas – que alinhava.
Que não me saia da alma o musal gene
E que ela se mantenha firme e brava
Quer ante um ledo nume ou mais solene.
E se negue a criar versos a-eito
Ou a imitar um “cisne” da boémia;
Mas pugne p´lo rimar de são conceito
Banindo o palavrão mais a blasfémia.
Brava e aventureira alma – com efeito –
Que permaneça ao fútil, sempre abstémia,
Sonhar a própria glória, é-lhe um direito!
Este (PAPEIS FALANTES) é o meu terceiro blog. O primeiro chama-se SAMY-ART, o 2º VOOS- MUSAIS.