VOLVENDO O OLHAR PARA O CEMITÉRIO
Quando cada um – frio e indif’rente
Descer àquela terra prometida…
É que terá em pleno, garantida
A sua certidão de independente.
Na urna, toda sua, tão-soment
Não mais lamentará marasmo ou lida
Jamais alguém levá-lo- à de vencida
Nem mesmo aplicar-lhe-á, freio ou corrente
E cada próprio sonho, não cumprido
Mais arcano segredo, em si mantido
Tudo isso azo perdeu a ser produto;
E deixá-lo – já nada importará_
Nada de bom ou mau, alterará
De um esqueleto, o tétrico estatuto.
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