Ao constar nosso nome em fria lousa
Criaturas, já não seremos mais
Mas pior que insensíveis minerais
Porque apodreceremos – dando em coisa...
É que a vida termina, e ninguém ousa
Desafiar a lei, feita aos mortais;
Converte-se a matéria morta, em sais
Nesse próprio local, onde repousa.
Massa grossa, do sal mais repelente
De choupos e ciprestes, vitamina,
De vermes e toupeiras, nutriente;
E será que nossa alma, p’ra o Céu, voa?
Ou morre também, grande ou pequenina?
Se é coisa de quem já não é pessoa?!
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