ESP'RANÇA
Quando nos vendavais de meu tormento,
Tu dás a meu rumo, outra direção,
Trazes-me sempre algum contentamento,
Acresces-me à paz do ego e da razão!
Teu verde prado, é dele o alimento,
E o silencioso amigo, mesmo à mão;
E que na mó-de-baixo – em desalento,
O incita a ganhar força de vulcão!
Chegares pequenina, pouco importa
Importa, é que promovas a bonança,
Para na mó-de-cima, abrir-te a porta;
Que cresces, e meu ego então avança,
– Todo o desanimar, logo lhe aborta –
E ao certo a ti devido, doce esp’rança!
Sem comentários:
Enviar um comentário