Era um aristrocrata, assaz distinto,
- Com direito a galões de academia -
E que dava bem mais, que recebias,
Por ter um amor-próprio, bem sucinto.
por vezes, apegava-se ao absinto,
E quando a solidão, mais lhe doía;
Porém, sempre aspirando companhia,
Por ter o coração, de amor famainto
se para opor-se ao seu lado neurótico,
Nunca faltava ao teatro ou à revista,
Porém, suas risadas, eram beras;
E após em palco, um fim apoteótico
O beija-mão, que dera na corista,
Eis que o desinibiu, bem e deveras!
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