PAPAGAIO DE PAPEL, QUE SE ELEVE…
Se entre sombrio céu, clarão se faça
Que nem sempre se veja, como um raio…
Mas luminosa ideia que alguém traça,
E que de impulso as mangas arregaça
P’ra nesse céu, lançar um papagaio!
E em acatamento ao vento mandão,
Com seu corpo ir, da esquerda p’r á direita;
Para o mundo, cabal comprovação
De quem um cordel bem retém, na mão
E alegremente bem, um Céu enfeita…
Gente com um impulso, tão cordato,
De em jeito assim, criar ambiente cénico;
Fá-lo como que a um tema num retrato
E que é com brilho e cor: – sano aparato –
Sempre infalivelmente fotogénico!
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