O ORADOR DA GARRA DE LACRAU
Crê adquirir um nume espirituoso
Da bebida, tendo álcool de alto grau,
Que disso advém-lhe garra de lacrau
E como tal, sucesso glamoroso!
Seus gritos e glossário assaz piroso,
Sufocam a plateia do sarau;
Crê-se o maior – assim a “meio-pau”
Vinho e bazófia, em ciclo vicioso…
E co’a garrafa ou copo numa mão;
– Se é que não, satisfeito de antemão
Enquanto então em palco, afim se avia –
Com o seu rosto já, cor de tomate,
No fim de ter orado, quem o bate,
No pedante sorriso, de mestria?...
Crê adquirir um nume espirituoso
Da bebida, tendo álcool de alto grau,
Que disso advém-lhe garra de lacrau
E como tal, sucesso glamoroso!
Seus gritos e glossário assaz piroso,
Sufocam a plateia do sarau;
Crê-se o maior – assim a “meio-pau”
Vinho e bazófia, em ciclo vicioso…
E co’a garrafa ou copo numa mão;
– Se é que não, satisfeito de antemão
Enquanto então em palco, afim se avia –
Com o seu rosto já, cor de tomate,
No fim de ter orado, quem o bate,
No pedante sorriso, de mestria?...
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