À MULHER DORIDA
Larga os remos e enterra os arsenais:
Acaba co’essas lutas – tão renhidas;
Tira a bons horizontes, as medidas
E por favor sê forte… ainda mais!
Vê-te sempre em espelhos, bem reais
E chama às simples coisas, de queridas;
Que às vezes no baldio há margaridas,
E até pedras que são filosofais!
Logo, arsenais e remos, que de facto
Então ponhas de lado, são o acto,
Que podes ter de grande sensatez;
Que por algo já morto, a luta é triste.
Luta sim, por algo que em ti existe:
Esse teu amor-próprio e cupidez.
Larga os remos e enterra os arsenais:
Acaba co’essas lutas – tão renhidas;
Tira a bons horizontes, as medidas
E por favor sê forte… ainda mais!
Vê-te sempre em espelhos, bem reais
E chama às simples coisas, de queridas;
Que às vezes no baldio há margaridas,
E até pedras que são filosofais!
Logo, arsenais e remos, que de facto
Então ponhas de lado, são o acto,
Que podes ter de grande sensatez;
Que por algo já morto, a luta é triste.
Luta sim, por algo que em ti existe:
Esse teu amor-próprio e cupidez.
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