SUBJECTIVIDADE
Qualquer noção de força ou de fraqueza,
Jamais se isenta de dualidade;
Que o que para uns é felicidade,
Decerto para outros, é tristeza…
(A gente assim ciente ou indecisa,
Com tempo p’ra pensar, por vezes curto
O mundo, uns regala, outros inferniza…)
Do mais inofensivo ao mais finório,
Da própria obstinação á placitude,
O defeito duns, doutros é virtude,
Podendo um mal, tornar-se abonatório!
(E a quem perseverar ou fraquejar,
Já não se afirma ser a Providência,
Porém o próprio mundo, a justiçar.)
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