DO DESGASTE, À CURA OU MORTE
Quando amor promissor, sofre desgaste
Deve de redobrar-se-lhe o carinho
Em vez de deitar fora o “pobrezinho”
Como se deita fora, um velho traste…
Ou se põe junto ao mar, p’ra que ele arraste,
Empecilho, que estorve algum “caminho”;
Ou ignorar que em flor, vento mesquinho
Cause um grande melindre, em sua haste…
E com negligência em vez de acuidade
Há remorso iminente e até saudade,
Fatores geradores de ânsia e dor;
Porque o porvir se às vezes faz milagres,
Se transforma em licor, velhos vinagres,
Não ressuscitará um morto amor…
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